Mostrar mensagens com a etiqueta Luanda. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Luanda. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mussulo

Sábado. Dia de descanso. E por que não um salto até à praia? Três vezes em Angola e sem nunca ter ido a Mussulo. Uma falha grave que se veio a provar mas que foi hoje colmatada.


Saímos às 9 horas do hotel, com os atrasos da praxe (que em Angola são significativamente alargados). No ancoradouro o bote com motor de 40cv dos bombeiros esperava por nós.
Fomos muito bem recebidos pelo 2º comandante dos bombeiros de Mussulo que, com a sua imensa família, também se deslocou à praia. Fizemos base no quartel e praia debaixo de um coqueiro.

Tempo agradável, sol forte e água amena foram os condimentos para um dia agradável passado nesta restinga de 35 quilómetros originada pelos sedimentos provenientes do rio cuanza.
Chegada ao embarcadouro, junto à avenida da Samba.


A visitar e desfrutar!!!

domingo, 2 de outubro de 2011

Viagem aérea Porto-Luanda TAAG

 Transporte Aéreos Angolanos - TAAG

Boeing 777 - 200 ER

3 classes (claro que viajámos na confinada turística)


Bom serviço a bordo: comida e tecnologia. Neste ultimo caso é de destacar um sistema de entretenimento individual (filmes, jogos, rota permanente 3D, música, TV).



(só não percebi o porquê das luzes de cabine policromáticas e gritantes que, ostensivamente banhavam o ambiente de azul metálico e laranja "pôr-do-sol").

Rota: Lisboa, Porto, Meia Via, Faro, Casablanca, Marraquexe, Mauritânia, Mali, Burkina Faso, Ghana, Togo, Benin, São Tomé e Príncipe, Luanda.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Viagem ao interior de Angola - Malanje 2

 



E lá continuamos a viagem quase sempre paralelamente à linha férrea que une Luanda a Malanje, já reconstruída após a destruição massiva da guerra civil, mas ainda sem comboios de passageiros. A utilização turística das 3 linhas férreas recentemente reconstruídas ou numa fase final de reforma (Luanda, Benguela e Moçâmedes) seria um projeto a realizar e que traria mais e importantes verbas à economia Angolana.


Parámos cerca das 13 horas, sob um embondeiro, para tomar uma frugal refeição com produtos adquiridos no dia anterior no Shoprite, supermercado pertencente a uma cadeia sul-africana e com dependências por Angola e Moçambique.


A algumas dezenas de quilómetros de Malanje chegámos à pequena vila de Cacuso. Daí enveredámos por uma estrada em direção a sul e que termina na barragem de Capanda. Poucos quilómetros depois da saída da vila deparámo-nos com uma espetacular visão: ao longe, recortadas no horizonte, as pedras negras deslumbravam.


Já lá iremos. A barragem de Capanda ainda possui uma infraestrutura de apoio aos seus técnicos e trabalhadores dimensionada para a fase de construção. Destruídas durante a guerra civil mas agora totalmente restauradas, estas instalações permitiram-nos descansar durante uma noite e jantar num refeitório com serviço buffet (situação original e assinalável num país como Angola).

Ainda nesse dia foi possível visitar a zona de Pungo Andongo, o famoso local das pedras negras. Conglomerados gigantes, glabros, de cor acinzentada, negra quando húmidas, sobressaem da vegetação verde intenso.


Um cenário de tão estranho que apetece olhar fixa e interminavelmente para a paisagem absorvendo mais um dos contrastes muito comuns neste país. A receção na pequena povoação foi calorosa, com a presença do administrador da comuna e do responsável pelo posto policial. De assinalar a presença de uma excursão de pessoal de Kwanza Norte, alguns deles médicos do hospital provincial. Aquando da nossa partida surgiram uns turistas francófonos que acamparam junto à escola da povoação, observados permanentemente por curiosas crianças, como se de um parque de campismo bem infraestruturado se tratasse.


Outras situações curiosas observadas nesse dia: a maior barragem de Angola, sobre o rio Kwanza e que une as províncias de Malange e de Kwanza Sul, e animais selvagens facilmente detetados em ambiente natural: macacos e crocodilos.

No dia seguinte, segundo dia de jornada, avançámos pelas 6:30 horas diretos a Malanje. Sob uma chuva copiosa, mesmo assim em menor quantidade que durante a noite, chegámos à terra de nascimento da Lourdes.


Cidade simpática, de dimensão adequada e, aparentemente, sem os problemas fatais que afetam Luanda. Um aeroporto abre a zona urbana. O hospital, zona central e quartel de bombeiros foram objeto de visitas.

Bombeiros razoavelmente bem equipados e excelente guarnição humana, com militares jovens. E “segue a marinha” para Kalandula.

Cascatas espetaculares. Cerca de 100 metros de altura por 400 metros de comprimento fazem desta maravilha natural uma das maiores quedas de água de África (2ª ou 3ª, segundo o tipo de fonte). No dia da nossa visita contámos com um enorme cardume de turistas vindo das mais variadas partes de Angola.
De frente para a cascata, na margem oposta ao miradouro, vingam as ruínas de uma antiga estalagem que observou certamente dias áureos há dezenas de anos atrás. O acesso a esta pousada foi cortado durante a guerra, quando uma das pontes que transpunha uma linha de água foi destruída.

A viagem terminou sem incidentes, já de noite, à porta do hotel Gelvisol, na zona verde (que de verde tem pouco) em Benfica-Sul, Luanda.

domingo, 11 de outubro de 2009

Belas shopping

 Quando disseram que íamos ao Belas Shopping, associei o local a um centro comercial curto, sujo e deprimente. Helas!! Não se fica atrás de muitos centros comerciais portugueses, com um "continente" e tudo. E lojas finas. E parque de estacionamento com vigilantes, ... em cima de torres de vigia.



Comprado cartão de telemóvel. Rede UNITEL - a maior família de Angola. Necessário o passaporte??!!!!!! (não há possibilidade de existirem cartões/números anónimos).

E visitámos um café de um português, com pasteis de nata e café Delta. (4€ 3 cafés!!!!!!!) Impossível sobreviver neste País.