quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Novamente Marrocos

 Partida para Marraquexe e arredores em contagem decrescente!! :-)


230euros incluindo voo Porto-Marraquexe e volta, hotel com meia pensão, durante 5 noites, não parece desproporcionado.😁

Curiosidade: o voo Porto-Marraquexe e volta foi mais barato que a viagem de comboio Entroncamento-Porto e volta.  🤔

Sem a confusão da época estival vai certamente haver uma maior possibilidade de visitar a cidade, Ouarzazate, o famoso kashba Ait Ben Haddou, Agadir e Essaouira. A ver vamos se há oportunidade para tudo.




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Viagem ao interior de Angola - Malanje 1


Apareceu um fim-de-semana prolongado. Quinta-feira, dia 11 de Novembro, dia da Independência de Angola, e a sexta-feira seguinte com tolerância de ponto. As aulas terminaram na quarta e retomaram somente na segunda.


Programa definido: visita à província de Malanje e a alguns locais de referência. O coordenador não nos deixou deslocar sozinhos com o motorista do Ministério, determinando a participação compulsiva do respetivo comandante provincial. Reservamos dois dias, com partida na sexta e regresso no sábado. Embora com alguma pressão, dois dias seriam suficientes para penetrar cerca de 400 quilómetros no interior do continente africano e efetuar um percurso de aproximadamente 1500 quilómetros.


Partimos cedo matutando no facto desta viagem poder trazer mais riscos do que todas as doenças tropicais e outras mais que singram por toda a África. Basta dizer que neste curto espaço de tempo de permanência em Angola visualizaram-se vários acidentes com consequências assinaláveis e um cadáver no meio da estrada, resultado de um atropelamento.


Seguimos pela estrada em direção a Catete, terra de nascimento de Agostinho Neto. Logo a seguir fizemos uma pequena paragem no mercado de Cassualala, uma extensa fila de bancas e de mercadores ao longo da estrada principal. Uma explosão de cores, cheiros, frutos, legumes, peixe, carne, torna agradável a visita, apesar do odor intenso e da qualidade duvidosa de alguns produtos. O peixe seco é impressionante e corrobora a desilusão do calulu desse produto.

Pequena paragem no Dondo (já província do Bengo) para visita ao CB, com a presença do respetivo comandante e comandante provincial. Quartel em risco, junto a uma ribeira, com muro de sustentação abatido. Logo a seguir a esta localidade paragem para abastecimento no cruzamento para Malanje e Huambo. Preço do combustível: gasóleo, 31 cêntimos; gasolina, 47 cêntimos, à taxa de conversão da altura (1 euro=128kw)


Continuação da viagem em direção a N’Dalatando, capital do Kwanza Norte. O famoso Morro do Binda, um desnível de cerca de 350 metros de altitude, foi transposto sem qualquer incidente (o mesmo não aconteceu com as muitas carcaças de automóveis, camiões contentores e mesmo um veiculo escolar, que repousavam definitivamente junto à berma). Visita ao quartel onde se registou a antítese (para Portugal) do bombeiro armado de kalash e a existência de uma cozinha que competiu e venceu aquele mercado podre que há vários anos visitei em Banguecoque.



Apesar de, em tempos passados, ter sido denominada cidade-jardim, atualmente é uma urbe desinteressante, com a sua cor ocre e os seus muitos edifícios arquitetura agradável, abandonados.
(continua...)

Viagem ao interior de Angola - Malanje 2

 



E lá continuamos a viagem quase sempre paralelamente à linha férrea que une Luanda a Malanje, já reconstruída após a destruição massiva da guerra civil, mas ainda sem comboios de passageiros. A utilização turística das 3 linhas férreas recentemente reconstruídas ou numa fase final de reforma (Luanda, Benguela e Moçâmedes) seria um projeto a realizar e que traria mais e importantes verbas à economia Angolana.


Parámos cerca das 13 horas, sob um embondeiro, para tomar uma frugal refeição com produtos adquiridos no dia anterior no Shoprite, supermercado pertencente a uma cadeia sul-africana e com dependências por Angola e Moçambique.


A algumas dezenas de quilómetros de Malanje chegámos à pequena vila de Cacuso. Daí enveredámos por uma estrada em direção a sul e que termina na barragem de Capanda. Poucos quilómetros depois da saída da vila deparámo-nos com uma espetacular visão: ao longe, recortadas no horizonte, as pedras negras deslumbravam.


Já lá iremos. A barragem de Capanda ainda possui uma infraestrutura de apoio aos seus técnicos e trabalhadores dimensionada para a fase de construção. Destruídas durante a guerra civil mas agora totalmente restauradas, estas instalações permitiram-nos descansar durante uma noite e jantar num refeitório com serviço buffet (situação original e assinalável num país como Angola).

Ainda nesse dia foi possível visitar a zona de Pungo Andongo, o famoso local das pedras negras. Conglomerados gigantes, glabros, de cor acinzentada, negra quando húmidas, sobressaem da vegetação verde intenso.


Um cenário de tão estranho que apetece olhar fixa e interminavelmente para a paisagem absorvendo mais um dos contrastes muito comuns neste país. A receção na pequena povoação foi calorosa, com a presença do administrador da comuna e do responsável pelo posto policial. De assinalar a presença de uma excursão de pessoal de Kwanza Norte, alguns deles médicos do hospital provincial. Aquando da nossa partida surgiram uns turistas francófonos que acamparam junto à escola da povoação, observados permanentemente por curiosas crianças, como se de um parque de campismo bem infraestruturado se tratasse.


Outras situações curiosas observadas nesse dia: a maior barragem de Angola, sobre o rio Kwanza e que une as províncias de Malange e de Kwanza Sul, e animais selvagens facilmente detetados em ambiente natural: macacos e crocodilos.

No dia seguinte, segundo dia de jornada, avançámos pelas 6:30 horas diretos a Malanje. Sob uma chuva copiosa, mesmo assim em menor quantidade que durante a noite, chegámos à terra de nascimento da Lourdes.


Cidade simpática, de dimensão adequada e, aparentemente, sem os problemas fatais que afetam Luanda. Um aeroporto abre a zona urbana. O hospital, zona central e quartel de bombeiros foram objeto de visitas.

Bombeiros razoavelmente bem equipados e excelente guarnição humana, com militares jovens. E “segue a marinha” para Kalandula.

Cascatas espetaculares. Cerca de 100 metros de altura por 400 metros de comprimento fazem desta maravilha natural uma das maiores quedas de água de África (2ª ou 3ª, segundo o tipo de fonte). No dia da nossa visita contámos com um enorme cardume de turistas vindo das mais variadas partes de Angola.
De frente para a cascata, na margem oposta ao miradouro, vingam as ruínas de uma antiga estalagem que observou certamente dias áureos há dezenas de anos atrás. O acesso a esta pousada foi cortado durante a guerra, quando uma das pontes que transpunha uma linha de água foi destruída.

A viagem terminou sem incidentes, já de noite, à porta do hotel Gelvisol, na zona verde (que de verde tem pouco) em Benfica-Sul, Luanda.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Good morning Vietnam

 

Abril de 1995. Recordo-me que passámos o 25 de Abril em Saigão, data também importante para o povo deste maravilhoso país. Permanecemos cerca de um mês principalmente no Vietname mas também na Tailândia.

Depois de muito pesquisar em livros (na altura a Internet ainda não estava massificada) lá conseguimos programar o percurso e encontrámos a agência de viagem que mais barato apresentava (na altura a viagem e os gastos ficaram em cerca de 1250 euros – 250 contos), curiosamente com sede num edifício contígua ao local onde trabalhava (DGF). Como não poderia deixar de ser, o guia de viagem LonelyPlanet foi mais uma vez crucial no planeamento e na execução.

O exotismo da região, o mito da guerra e o facto da Raquel estar nesse momento em transito profissional por este país, fez com que optássemos por esta viagem.

Éramos 4: a Lena, o João (na altura já casados) e o Rui, amigos de faculdade e de infância, alguns de nós.

E lá partimos em viagem para o fim-do-mundo, na nossa primeira incursão na Ásia profunda (já tínhamos estado, eu e o João, na parte asiática da Turquia, cerca de 8 anos antes).

Apanhámos o 747 da Thai em Madrid. O aeroporto de Barajas permite sonhar: contrariamente à Portela existem partidas para os quatro cantos do mundo. Após uma escala em Roma, lá seguimos em direção ao sol nascente. Chegámos a Bangkok de manhã (local) com um jetlag negativo fortíssimo. Viajar a esta velocidade para Este é sempre muito mais complicado.

Bangkok realça-se pela poluição, trânsito, templos budistas, cheiros intensos e pela pressão da população (muita, mas mesmo muito gente nas ruas). Ficámos num hotel razoável, com uma piscina que foi uma autêntica lufada de ar fresco naquela região com água até no ar.

Na Tailândia visitámos ainda o mercado flutuante, a algumas dezenas de quilómetros a Oeste de Bangkok, em direção da fronteira com a Birmânia/Myanmar. Pouco interesse, pese embora o exotismo.
Um misto de feira da ladra, de feira de Carcavelos e de Cais-do-Sodré foi a impressão com que ficámos de Patpong, no interior de Bangkok. Uma concentração de vendedores jamais vista, estabelecidos em lojas ou em simples bancas no meio da rua, faziam com que nos sentíssemos noutro planeta. Os bares de strip e de outros espetáculos ao vivo são uma autentica atração. Quem visitar este bairro, liberte-se dos tabus ocidentais e veja os espetáculos Go-GO que, a parte o especto emotivo que choca com as boas regras ocidentais, são autênticos deslumbramentos de cor, curiosidade e espanto.

Pessoal muito aberto e extrovertido. O Rui, durante vários anos, ainda se correspondeu com uma simpática tailandesa (e sem utilização de email ou outras novas tecnologias inexistentes na época. Puo e duro snail-mail).

Viagem curta, de avião, entre Bangkok e Hanoi. Num país a abrir-se ao exterior, as dificuldades de entrada foram muitas, como várias horas de espera na fronteira, carimbos, aberturas de malas e alguma arrogância dos elementos policiais. Mas cá foram tínhamos a Raquel e o Eric à nossa espera que, com a sua boa disposição e alegria afastaram as nuvens cinzentas que pairaram na chegada. E lá fomos para o centro Hanói, pela autoestrada, entre ciclistas que transportavam porcos, galinhas e outros animais, habitantes locais que utilizam a via como caminho privilegiado, e inversões de marcha e manobras pouco recomendáveis.
Embora já tivéssemos o itinerário mais ou menos programado, a receção da Raquel e do Eric, para além de reconfortante num país estranho e aparentemente hostil para o nosso grupo latino, ajudou-nos a readaptar o percursos e locais a visitar.

Hanoi é maravilhosamente estranha. Ainda com muitos vestígios da colonização francesa, a mistura arquitetónica e de hábitos é curioso. A salientar nesta cidade:
- Uma lindíssima praça no centro da cidade (junto ao teatro da marionetes aquáticas), com o seu lago, ilhas e arvoredo paisagisticamente bem enquadrado.
- Imperdível assistir ao espetáculo de marionetas aquáticas.

- O trânsito é intensíssimo. Atravessar uma rua torna-se hilariante. Sem passadeiras, a regra é básica: olhar para o outro lado e atravessar lentamente por forma a que os condutores (99% de bicicletas e motociclos) possa calcular mentalmente a nossa trajetória. NUNCA parar e arrancar, tentando fugir aos veículos.

- Comemos pernas de rãs pela primeira vez (pelo tamanho mais parecia ser membros inferiores de sapos).

Aconselhados pela Raquel, fomos testar as nossas costelas de navegadores para a Baía d’Along. Através de uma agência de viagens local, com o apoio de um guia Vietnamita extrovertido e simpático, um grupo pequeno de estrangeiros, onde nos incluímos, percorreram as muitas ilhas em formato de agulha que existem naquela zona do Mar da China Meridional. Dois dias a flutuar por aquelas águas calmas, dormindo e comando na embarcação. Especial menção à ilha de Cat Ba, já com alguma dimensão, onde visitámos uma floresta tropical, a povoação local em franca expansão urbanística e com infraestruturas urbanísticas a serem construídas com o apoio da então Comunidade Europeia (é estranho ver um placard de anúncio de obra, num lugar tão recôndito, com a estrelada bandeira europeia).

Tivemos aí o primeiro contacto com o cão como uma espécie para consumo doméstico, na verdadeira aceção da palavra: após os vermos em autênticas gaiolas, no mercado, junto aos galináceos e aos vegetais, no percurso de regresso ao barco, tivemos a possibilidade de assistir ao estripar de um desses simpáticos animais, à semelhança do que se fazia há alguns anos atrás com os cabritos nas festas tradicionais do interior português.

De regresso a Hanói, e após visitarmos algumas bonitas paisagens da sua periferia rural, avançámos no comboio da reunificação (Expresso da Reunificação) em direção ao centro e sul do país. Um compartimento com as célebres couchettes que se adaptou ao número de elementos do nosso grupo. Não me recordo quanto pagámos mas mesmo com a então necessária taxa para turistas (abolida em 2002), os cerca de 800 km de viagem não deve ter ultrapassado os 20 euros, incluindo alimentação (forneciam alimentação durante a viagem, tipo avião, mas aparentemente confecionada no próprio comboio). Vista maravilha da janela da nossa carruagem, com especial menção ao troço entre Hué e Da Nang, onde terminámos a viagem de comboio.


Através de conhecimentos de terceiros, conseguimos uma habitação familiar com alguns quartos no primeiro andar, com condições mínimas, mosquiteiros nas camas e junto à praia de Palm Beach (local de férias de dos soldados americanos em licença). Os donos da casa dominavam o francês, o que facilitou a comunicação.


Da Nang é uma cidade sem grande interesse, salvo a paisagem costeira. Hoi Na, uma pequena vila a poucos quilómetros a sul de Da Nang, possui um pequeno porto onde os portugueses à centenas de anos deixaram raízes.


Tivemos oportunidade de adquirir a um pescador algum camarão, o qual foi confecionado e servido pela sua família, na sua casa de terra batida junto à praia. A imagem que ficou foi a de quatro ocidentais a consumirem marisco à volta de uma mesa, a família do pescador sentada em nosso redor a observar alternadamente esta cena estranha (apesar da nossa insistência para se juntarem a nós) e a televisão próxima, . O som de fundo proveniente da televisão fez-nos voltar a cabeça e confirmar espantados que estava a ser emitida a telenovela brasileira Escrava Isaura.


Visitámos a cidade imperial de Hué, antiga capital do país. Relativamente bem conservada e com grande quantidade de turistas, particularmente nacionais.

Saímos de Da Nang em direção a Na Trang por via rodoviária, recorrendo a um mini-bus. Cidade turística, com uma praia fenomenal, deu-nos guarida por alguns dias. Restabelecemos as forças na praia e encontrámos um autóctone que conhecia algumas palavras de português, e as personalidades Álvaro Cunhal e um jogador de futebol muito conhecido na altura. O ananás cortado e servido perto do mar e as massagens ministradas em plena praia são ex-líbris neste local. Aproveitámos para uma nova incursão no mar quente do Vietname para visitar umas ilhas a alguns quilómetros da costa e fazer mergulho em apneia.


Já no término da viagem, avançámos para Saigão, denominada Ho Chi Min logo após o fim da guerra com os americanos, em memória do líder vietnamita. É uma cidade que não tem o encanto das do norte. Caótica, desordenada, poluída, o seu encanto não vai para além da carga mítica que a envolve. De salientar alguns museus e, junto à fronteira com o Camboja, os túneis de Cu Chi, local onde os vietcongs se furtavam ao exercito americano, em autenticas cidades subterrâneas.


Gastámos cerca de 24 horas a regressar ao aeroporto da Portela, partindo de Ho Chi Min e fazendo escala em Bangkok e Madrid.


Um país a visitar, certamente muito mais aberto ao turismo do que em 1995.




Ficha de viagem

Países: Tailândia, Vietname
Cidades/locais visitados: Bangkok, Mercado Flutuante, Hanoi, Hai Phong, Baia d'Along, ilha de Cat Ba, cidade imperial de Hue, Da Nang, Hoi An, Na Trang, ilha de Hon Tre, Ho Chi Minh-Saigão, túneis de Cu Chi.
Meios de transporte utilizados: Avião, Barco, Comboio, Miniautocarro
Data de início: Março de 1995
Data de Fim: Abril de 1995
Tempo de permanência: cerca de 1 mês
Mapa:

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

E a segunda semana de formação em Viana chegou ao final...

 E no final da segunda semana, chove torrencialmente. Pelo menos serve para acalmar o pó que já se tornava insuportável.


As aulas estão a decorrer. Os cerca de 35 alunos iniciais já atingiram o número de 45(!!). Cada dia aparece sempre mais um formando… Mas o interesse pela informação é evidente.

Hoje, sexta-feira, cancelámos a ação de formação: ainda no seu início, durante a apresentação da matéria, começámos a ouvir um barulho parecido com o de um aspirador que, gradualmente, se tornava insuportável de tão intenso. Depois começou a entra um fumo amarelo por debaixo da porta da sala de aulas. Intrigado com a situação decidi abrir a porta. E é quando me entra pela sala dentro um gajo, cubano de nacionalidade, com um fumigador da mão, de máscara, a injetar fumo por todo o lado. Foi a debandada geral. Não queríamos acabar como os mosquitos.

E recordando os velhos tempos de liceu ou mesmo de faculdade, terminámos alegremente as aulas mais cedo, a uma sexta-feira. Seria impraticável e até perigoso voltar para aquelas instalações. Os formandos ficaram todos contentes.

À boa maneira africana, este evento sanitário não estava previsto e foi realizado precisamente na altura em que várias ações de formação estavam a ser ministradas. E seria tão simples efetuarem a operação durante a tarde, onde não estavam programadas aulas na escola Nacional de Bombeiros de Viana, a cerca de 20km a Leste de Angola.

Mais uma para contar aos netos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Novo dia, no final da semana

 A ação de formação está (definitivamente?!) marcada para a próxima segunda-feira. A ver vamos. Será nas instalações da Escola Nacional de Bombeiros, em Viana (ver fotos abaixo).


Ontem estivemos na praia, no final da tarde. Um lugar ermo localizado ao km 31 da estrada nacional Luanda – Benguela, a cerca de uma dezena de quilómetros do Hotel. Foi necessário superar veredas e ravinas para chegar à paradisíaca praia de areia branca ocupada por pescados e seus utensílios. A água parecia um caldo. Situação semelhante só nas Caraíbas.