quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Domingo de Páscoa - crónicas de vacances


Domingo de Páscoa. Alto Minho. 7 horas da manhã. Da madrugada, dado ser domingo.

Quem alguma vez acordou por estas terras verdejantes, neste período, já teve por certo esta sensação: despertar estremunhado pensando estar num cenário de guerra, com os estrondo dos obuses a ecoar dentro dos quartos.

Nada mais do que fogo de artifício que, com pouca arte, sobe a algumas dezenas de metros de altura e se desfaz num ruído ensurdecedor mas que afaga o ego das habitantes daquela aldeia. Onde existe perto uma fábrica daquela indústria que sustenta famílias inteiras mas que também lhes ceifa a vida.

É dia de festa, de desjejum, missas, vestidos coloridos, perfumes comprados em lojas de chineses, de doces, automóveis franceses e andorrenhos, mas também um dia de muita devoção, tradição e alegria.

Agora a aldeia de Gandra lança o seu fogo ensurdecedor, depois o Outeiro, com muito morteiro, a seguir Santa Cruz, cujo fogo demorou mais de 15 mm. Não posso deixar de comparar esta insistência e intermitência no  lançamento de foguetes, por aldeia, com a demarcação territorial efetuada pelos nossos amigos canídeos.

"Tocam os sinos na torre da igreja, há rosmaninho e alecrim pelo chão, na nossa aldeia, que Deus a proteja, vai passando a procissão." E o padre, de casa em casa, com a cruz em riste, dá a bênção a todos os presentes.

É deste Minho que eu gosto. 😀




RN, 22abr2017


terça-feira, 4 de junho de 2013

Terminaram funções...




"Terminaram ontem, com a publicação da nova lei de bases da ANPC, funções o comando distrital de operações de socorro de Santarém. Sendo justo reconhecer o trabalho dos 3 elementos que durante vários anos mudaram para melhor a Protecção Civil Distrital, quero aqui expressar publicamente o meu agrado por ter trabalhado com eles. À Lurdes Fonseca, adjunta de comando, uma mulher a trabalhar num mundo de homens que se soube impor pelo seu trabalho. Sempre disponível soube estar sempre do lado da solução e nunca do lado do problema. Ao Rui Natário, 2º comandante, um profissional que já conhecia anteriormente dos tempos das comissões de defesa da floresta contra incêndios e que apesar de não ser bombeiro se integrou nesta área na perfeição. Homem dedicado e competente é com certeza das pessoas que mais sabe de floresta na vertente da PC em Portugal. Ao comandante Joaquim Chambel, alguém que conheço há mais de uma década, um dos melhores operacionais que Portugal tem nesta área. Contam-se pelos dedos o número de pessoas com a sua capacidade de organização, conhecimentos práticos e teóricos. É sem sombra de dúvidas uma pessoa à frente do seu tempo. Quantas não são as inovações é métodos de trabalho implementadas em Santarém que depois são copiadas por outros Distritos. Os bombeiros, os outros agentes de Protecção Civil e a população em geral devem estar agradecidas pelo seu trabalho. Numa época em que o reconhecimento do mérito é algo raro, não ficava bem com a minha consciência se não o escrevesse estas linhas. Obrigado pelo vosso trabalho e desejo-vos as maiores felicidades."

Pedro Ribeiro
Presidente da Câmara Municipal de Almeirim
4jun2013

sábado, 8 de dezembro de 2012

As ilhas do cães (e não dos canários como se pensa)

Andei a pesquisar preços e hipóteses de viagens para Tenerife. Constatei uma discrepância tremenda entre as formas de pesquisa e os valores propostos: desde muitos milhares de euros para nós os 4 (2 adultos e duas adolescentes) até... 125 euros por pessoa.

Sim!! 125 euros para cada um de nós os quatro, incluindo alojamento em apartamento, viagem (com bagagem de porão :-)) de avião a partir da cidade do Porto e viatura de aluguer. Tudo isto para 4 noites e quase 5 dias.

Viagem e viatura contratualizados através do site da Ryanair.
Aparthotel contratualizado através da agência de viagens virtual logitravel.pt

É preciso é procurar, pesquisar, insistir... E aqui vamos nós.  :-) E afinal avançámos para Tenerife.

Com partida do Porto, em voo direto da Ryanair, aterramos 2,30 horas após no aeroporto de Tenerife Sul, numa zona de aparência desértica.

O apartotel, acolhedor, junto à praia (que não existe; só costa rochosa), esperava por nós, sem receção de baratas, como dizem ser comum naquela ilha (tal como na Madeira).

Vejam o video resumo para abrir o apetite.

Por cerca de 500 euros, 4 pessoas passaram 5 dias nessa maravilhosa ilha, tendo à sua disposição várias opções: descanso, praia, piscina, caminhada, montanhismo, gastronomia, ...



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mussulo

Sábado. Dia de descanso. E por que não um salto até à praia? Três vezes em Angola e sem nunca ter ido a Mussulo. Uma falha grave que se veio a provar mas que foi hoje colmatada.


Saímos às 9 horas do hotel, com os atrasos da praxe (que em Angola são significativamente alargados). No ancoradouro o bote com motor de 40cv dos bombeiros esperava por nós.
Fomos muito bem recebidos pelo 2º comandante dos bombeiros de Mussulo que, com a sua imensa família, também se deslocou à praia. Fizemos base no quartel e praia debaixo de um coqueiro.

Tempo agradável, sol forte e água amena foram os condimentos para um dia agradável passado nesta restinga de 35 quilómetros originada pelos sedimentos provenientes do rio cuanza.
Chegada ao embarcadouro, junto à avenida da Samba.


A visitar e desfrutar!!!

domingo, 6 de novembro de 2011

Gerador do hotel em Luanda

Mais uma vez, durante várias horas, faltou a eletricidade. Foi particularmente desagradável por já não existir luz solar. Somente os telemóveis e os PC portáteis brilhavam no escuro do quarto. Aos trambolhões, desci à receção. Informaram-me que havia problema no gerador. Dirigi-me à máquina e verifiquei ser de última geração, acabadinho de montar e somente com 3000 horas de uso. Ficámos sem saber a razão do problema.


Só no dia seguinte fiquei a saber que o hotel recebera mais duas pessoas e provavelmente a sobrecarga terá sido a causa... :-)